A organização que contrata os serviços da NWK pode escolher entre descontinuar o fornecimento daquele produtor, ou acertar com este os termos e condições do “ajuste de conduta” e se adaptar à produção “livre de trabalho infantil”.

Eles não qualificarão para continuar fornecendo ao seu cliente. Não conseguindo obter o selo “livre de trabalho infantil”, devem rever com seu cliente as condições de fornecimento de sua produção, caso continuem.

Dependendo da gravidade da não conformidade, a intervenção poderá ser dada às autoridades locais de controle.

A NWK fará contato com instituições locais de apoio, sejam governamentais ou ONGs, para auxiliá-los e melhorar sua situação de vulnerabilidade social.

Não, o custo do processo de certificação é imaterial em relação ao valor da matéria-prima certificada.

O comprador da matéria-prima contratará a NWK para certificar que seus fornecedores não utilizam mão de obra infantil em sua cadeia de suprimentos.

Em alguns casos, o próprio Estado pode recorrer aos serviços da NWK para fazer uso de uma ferramenta tecnológica que lhe permita exercer a sua função de control, ou fornecedores que pretendam autocertificar-se para melhorar as suas oportunidades de negócio.

O processo de monitoramento não é feito “pelas costas” dos produtores, mas em colaboração com eles. O produtor se beneficiará da certificação na medida em que desejar, de boa fé, demonstrar que não utiliza trabalho infantil para comercializar sua produção agrícola.

A falta de cumprimento ou colaboração inibirá a emissão do certificado “livre de trabalho infantil” e, consequentemente, serão aplicadas as penalidades por quebra de contrato, como não poder entregar ou receber pela sua produção.

O monitoramento é sustentado ao longo do tempo. Quando eventualmente houver um período em que as condições climatéricas não permitam a captação de imagens, seguramente essas mesmas condições não permitirão o trabalho no terreno. Coincidentemente, em condições climáticas adversas também não costuma haver trabalhos de colheita e outras atividades.

A variedade é extremamente diversificada, desde frutas, vegetais, grãos e qualquer produto que possa potencialmente utilizar mão de obra humana em alguma parte de seu processo produtivo. A estratégia de monitoramento varia de acordo com o tipo de produção em questão.

Entre outras:

1. Acessar a clientes dispostos a pagar um pouco mais por produtos certificados.
2. Acessar os incentivos fiscais e financeiros disponíveis em seu país/região.
3. Diferenciar-se daqueles que não o fazem, tornando-se referêntes para a sua atividade
4. Cumprir a lei, eliminando contingências que ponham em risco o seu património e prestígio.

Entre as principais vantagens podemos citar:

1. Ter uma política ativa de responsabilidade social corporativa com a cadeia de valor, melhorando seu equilíbrio social e ampliando sua capacidade de influenciar ativamente a comunidade para prevenir o trabalho infantil em todas as suas formas.
2. Prevenir danos reputacionais e contingências legais à organização ou suas marcas.
3. Garantir a preferência de clientes conscientes e comprometidos, dispostos a adquirir produtos preferencialmente de empresas que respeitam seus valores.
4. Atrair investidores.

De acordo com a safra a ser monitorada e o calendário de trabalho de cada fase, são definidas as frequências e a duração da captação das imagens.

Nem sempre faz sentido monitorar a produção para certificá-la “livre de trabalho infantil”: na produção onde a mecanização e automação dos processos de produção é quase total, praticamente nenhuma intervenção humana é necessária, exceto para operar máquinas complexas e aí não é necessário.