A ONG Forética revelou as cinco tendências ESG que moldaram o rumo em 2023, em meio à chamada “permacrise”. Este termo, escolhido como a “palavra do ano” no Reino Unido, descreve um período prolongado de instabilidade e insegurança causado por eventos catastróficos, como a pandemia, a invasão da Ucrânia, a inflação e as mudanças climáticas, levando à paralisia social.
Em contraste, o relatório destaca a necessidade de acelerar a ação empresarial no âmbito ESG. As cinco tendências apresentadas são:
- O Momento da Verdade: Apesar das crises econômicas, geopolíticas e sociais, a sustentabilidade continua sendo crucial para enfrentar desafios e gerar bem-estar global dentro dos limites do planeta.
- Sustentabilidade na mente do CEO: As políticas ESG tornam-se aliadas fundamentais para enfrentar os desafios comerciais, sendo a sustentabilidade uma fonte vital de soluções.
- Sem Net-Zero sem Natureza Positiva: Destaca-se a importância de abordar a perda de biodiversidade e a degradação dos sistemas naturais, colocando a natureza no centro das estratégias.
- Impacto social como chave em um ambiente turbulento: A sustentabilidade será crucial para atrair, reter e desenvolver talentos, além de se adaptar a novos modelos de trabalho e enfrentar desafios derivados da pandemia e da transição verde.
- Cadeias de suprimentos e adaptação a novos quadros de relatório centrarão a governança da sustentabilidade: Enfatiza-se a melhoria dos padrões ESG nas cadeias de suprimentos, com regulamentações de diligência devida e um foco nos direitos humanos.
Essas tendências inter-relacionadas refletem a complexidade do cenário ESG e destacam a necessidade de uma visão abrangente. Assim como apreciar a obra de um pintor impressionista envolve ganhar perspectiva para entender a agenda ESG e abordar os desafios e oportunidades de sustentabilidade, espera-se que ela ocupe um lugar central na agenda empresarial como uma oportunidade significativa para alinhar a atividade empresarial com desafios sociais e ambientais.