O Chile deu um passo significativo na luta contra o trabalho infantil, trabalho forçado, tráfico de pessoas e escravidão moderna ao assumir a presidência da Aliança Global 8.7, também conhecida como Aliança 8.7. Este marco foi alcançado após uma cerimônia de transferência de comando realizada na sede da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra, Suíça, onde o Chile assumiu a responsabilidade de liderar essa importante plataforma de colaboração global.
A Aliança 8.7 é reconhecida por seu compromisso na geração e troca de informações, práticas e lições aprendidas na luta contra essas formas de exploração laboral. Seus membros incluem governos, organizações internacionais e regionais, empregadores, trabalhadores e sociedade civil, refletindo a ampla colaboração necessária para enfrentar esses desafios complexos.
O liderança do Chile nesse campo foi reconhecida, especialmente por sua política nacional destacada contra o trabalho infantil, trabalho forçado e tráfico de pessoas. Desde o convite para se juntar à Aliança em 2018 pela OIT, o Chile tem sido um membro ativo de iniciativas regionais como a Iniciativa Regional América Latina e Caribe Livre de Trabalho Infantil. Além disso, elaborou estratégias nacionais com o objetivo de erradicar essas práticas e proteger os mais vulneráveis, como sua Estratégia Nacional para a erradicação do trabalho infantil e proteção do adolescente trabalhador de 2015 a 2025.
A presidência da Aliança 8.7 chega em um momento crucial para o Chile, que recentemente exerceu a presidência do Conselho de Administração da OIT.
Este fato consolida a liderança regional do país na promoção da agenda trabalhista e dos direitos humanos, destacando seu compromisso com a democracia, o multilateralismo e uma perspectiva de gênero na luta contra essas formas de exploração. Assumir essa responsabilidade não apenas reforça o compromisso do Chile com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, mas também destaca seu contínuo engajamento na defesa dos direitos humanos em todo o mundo.